26 de maio de 2009
aeroplano
dois dias em sampa e o tempo se estendeu.
conheci pessoas, reencontrei outras, troquei idéias em camadas de profundidade e identificação, deixei o corpo aberto e vibrátil naquele espaço tão urbano e denso e povoado e violento - uma arquitetura sem desvios pro corpo que anda.
mas ali, são tantas setas apontadas na direção das incessantes construções humanas que arte e cultura co-habitam espaços hostis.
eu digo da experiência de andar na paulista na contramão de uma multidão - que sai de lugar qualquer e vai pra lugar algum - e se deparar com pés cansados e uma vontade enorme de extrair tudo que aquele espaço possa oferecer. não há corpo pra tanto.
mas há corpo e ele anda. se move e se mobiliza como, quase sempre, pelo afeto.
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3 comentários:
oi, Caninha.
belas fotografias do além-terra.
Isso que diz da cidade tem muito a ver com o que penso do doc. que quero fazer. Posso copiar esse parágrafo para meus estudos?
beijo grande.
opa adorável diletante,
fico feliz com nossas sintonias tele-transpatias todas. sou adepta das plágio-combinações, então fique à vontade. o importante mesmo é que o doc venha à tona, ganhe vida, que já me sinto parte.
beijovu
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