eu disse vida, e ela escorreu por entre as pernas.
pensei, que venha.
e tive vontade de correr, correr, correr,
desertar.
desejei.
e segui desejando entre muros e portas lacradas.
achei que era assim, desejar e pronto.
e ali latejante, entre o desejo e a concreção:
pontes, valas, rios lamacentos, pedras e armadilhas,
perfurando meus sonhos.
perfura-me, que sempre tive buracos.
(still do vídeo 'sonhos perfurados', in process.)
Um comentário:
querer (não) é poder
http://acaciamarginata.blogspot.com/
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